27 de maio de 2011

Quando as coisas não podem piorar

Pioram....

Segunda: crise de fígado
Terça: queimadura de gordura (dois pontinhos de queimado na minha cutis)
Quarta: bateram no carro
Quinta: fui roubada: pen drives, 200 reals, carteira de motorista, cartõe de bancos.

O que teremos pra hoje?

Tô boa não

23 de maio de 2011

Preguicite


Sinto-me tão cansada e esse cansaço tem como conseqüência  a culpa por deixar algumas obrigações de lado.
Casa. Casa é uma coisa que me angustia muito. Odeio casa suja e desorganizada, mas também odeio ter que ser a única a cumprir com essa tarefa. Não gosto de me sentir obrigada a nada. O pior é que ao permitir ficar com a casa pro ar quando estou assim acabo por ter mais trabalho e mais cansaço. Estou aqui me martirizando por estar na casa dos meus pais e ter deixado a louça suja e o cesto cheio de roupas para serem lavada e toda a casa me clamando por umas boa faxina. O complicado é que sou eu quem vai pagar o pato. Não tenho para onde correr. Então porque não vou lá e dou um jeito na bagunça e fico livre? Simples. Preguiça, desanimo e cansaço.
Deveria estar estudando em vez de estar aqui terapiando. O pior é que tenho provas e trabalho por fazer e prazos para serem cumpridos. O porquê de não fazer? Simples. Preguiça, desanimo e falta de interesse por Idade Antiga e Durkein.

É isso... preciso tomar um red Bull, injetar cafeína na veia e cuidar da casa, da alimentação, do corpo, do marido, das duas faculdades, dos planos de aula, do trabalho....
Ai culpa cruel. Meu sonha era ter compulsão por limpeza e cumprimento de prazos.

22 de maio de 2011

Rickisses


- Quem é esse Rick?
- é o vovô Vicente.
- E esse Rick?
- é o padre

17 de maio de 2011

Casinha

Sei que n pessoas questionam a funcionalidade de um blog. Pensam que é falta de serviço e exposição demais. Sei também que o meu não exerce nenhuma bonança na vida alheia, a não ser na minha própria e já me dou por satisfeita com minha terapia off.
 Porém, encontrei um desses Blogs que salvam o dia e fazem pensar. Logo, explico.
Sempre morei em casas. Casas grandes, com quintal, varanda, terraço. Casa que tem para onde correr. Quando me casei, fomos morar em um  pequenino apartamento. Adaptar-me ao pouco espaço foi difícil. Viva machucada pelas trombadas que dava nos móveis. Não ter porta de cozinha e secar as roupas dentro de casa me era torturante. Janelas com grades, idem. Passos acima da minha cabeça, aterrorizantes.
Com muito amor fui colocando nosso AP com a nossa cara, tentando valorizar cada cantinho. Precisava me identificar com nosso pequeno espaço. Confesso, que as vezes senti um q de frustração por não termos uma “senhora” casa. Termino por ser mal agradecida por não estarmos no aluguel.
Culpa dos sonhos alimentados por tempos em que poucos podiam ter uma casa e quando conseguiam construíam casas gigantes para a família. Na casa dos meus pais não foi diferente: depois de anos no aluguel  meu pai construiu uma casa grande (para os padrões atuais), com cinco babheiros..
Sonhei com um quintal com uma casinha para o cachorro, rede na varanda, churrasqueira e fogão à lenha. E acabo por me esquecer de valorizar o belo de hoje.
Culpa desse crescimento desenfreado. Crescimento que satisfaz os donos de mansões detentores do capital e que oprime os inquilinos e proprietários de sala e quarto. (Óh! Que felicidade: no nosso caso são dois quartos).
Também fui moldada  a essa sociedade de consumo, onde É aquele que TEM. A necessidade de TER me deixou “muito burra demais”.
Não serei hipócrita. É claro que continuo desejando uma casinha. Mas será que todos os meus esforços de viver bem devem ser concentrados nessa conquista?
Vivo dizendo que uma casa maior permitiria receber mais e melhor os amigos. Mas eles freqüentam a minha casa com qual assiduidade? De três em três meses? E não correria o risco da minha casa tornar-se a casa da mãe Joana e perder  a liberdade em meu próprio lar?
Espaço para os filhos? Filhos que planejo para daqui dois anos? Filhos que assim como os pais estarão em sua casa para jantar e dormir? Espaço para adquirir mais tralhas e equipamentos eletrônicos, espaço para produzir mais lixo e desorganização e ter mais trabalho doméstico?
Espaço para TER e não SER.
Acho que estou me redimindo e miro com olhar carinhoso e agradecido para meu grande lar.
Os amigos? Encontro no bar!
A família? Na casa da mãe e da sogra! (ninguém mandou ter casa grande).
Os filhos? Quando nascerem dá se um jeito.
As tralhas? Acho que não vou precisar de seis aparelhos de jantar e posso praticar o desapego.
Os livros? Bem, esses eu preciso...
Roupas? Posso doar ainda mais.
Comida? Fartura não é sinônimo de comida no lixo.
Filmes? Posso trocar àqueles que já assisti.
Dinheiro? Preciso aprender à usá-lo com responsabilidade e a meu favor.
Inspiro-me nesse novo modelo de lar, é o que temos pra hoje. Repenso os supérfluos do cotidiano e valorizo o que realmente importa na vida: SER.

Vídeo Inspiração:

16 de maio de 2011

Pequenas provas de amor - Projeto Felicidade



PRECISA-SE DE UM AMIGO


Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimentos.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem imprescindível, que seja de segunda mão.
Não é preciso que seja puro, ou todo impuro, mas não deve ser vulgar.

Pode já ter sido enganado ( todos os amigos são enganados).
Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve gostar de crianças e lastimar aquelas que não puderam nascer.

Deve amar o próximo e respeitar a dor que todos levam consigo.
Tem que gostar de poesia, dos pássaros, do por do sol e do canto dos ventos.
E seu principal objetivo de ser o de ser amigo.

Precisa-se de um amigo que faça a vida valer a pena, não porque a vida é bela, mas por já se ter um amigo.
Precisa-se de um amigo que nos bata no ombro, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo.

Precisa-se de um amigo para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Em você, meu maridão, eu encontrei um grande e verdadeiro amigo, meu amor querido, que desperta a minha consciência que estou viva.
Te amo, porque te amo...

14 de maio de 2011

Cotidiano

Dentro do metrô lotado me sinto uma sardinha em lata. Como se não bastasse a falta de solidariedade de alguns em oferecer-se para levarem nossos livros e pastas sou obrigada a ouvir o seguinte diálogo em vozes nada sussurrantes de um certo senhor homo sapiens machus funkeirus com seus amigos da mesma espécie:


-Pô cara, ontem encontrei com uma muié que conheci na internet, passei raiva demais.

-Porque, cara?

-Fi, ela disse que era magra e era o maio tribufu, maior fumo, zim.

- Porra! E o que você fez?

- Fi, eu tinha falado pra ela na internet que eu não bebia, mas quando eu vi àquele bucho eu levei ela pro pior buteco do centro e fui logo pedindo um rabo de galo. Aí ela disse: você falou que não bebia. Aí eu falei na lata: e você disse que era magra.

- E aí, véi? Ela foi embora?

-Que nada! Antes fosse. Ela pegou o prato e foi se servir no self self e adivinha? Colocou chouriço e um monte de carne no prato, fi... Maior draga, aquela rabuda. Aí eu pensei vou beber até ela ir embora. E muié que come chouriço é ridículo, cara. Chouriço é rango de macho.

- E ela foi, maluco?

- Porra nenhuma. Lá pelas tantas ela me perguntou para onde a gente iria. Eu disse que qualquer quartim de motel dava pro gasto, que não iria gastar minha grana com ela em um motel bacana não.

- Cê teve coragem de comer ela, cara?

- Porra, pensei: já que perdi minha noite com esse fumo, pelo menos vou tirar uma.

- E então?

- Cheguei no motel, aí a muié da recepção perguntou com quem eu iria entrar. Falei pra ela que o fumo tava escalando o morro com os bofes pra fora. Isso mesmo, Zé. Deixei ela pra trás.

- Cara, você é muito louco, não vale nada.

- Quem mandou ela falar que era magra.

- E aí? Cê conseguiu comer ela, fi?

-Cara, entrei no quarto e fui tomar um banho com ela. Quando aquela baleia entrou no box ela me molhou todo sem eu ter entrado na água, cara. Puta que pariu, cê não tem noção de como ela é acabada e nojenta. Cheia de banha.

- E aí, nêgo. Já ta chegando a estação que vou descer.

- Aí, zim, montei naquele elefante sem tromba e mandei ver. Dei umas quatro. Fechei o olho, garrei na carcunda daquele elefante e mandei brasa.

Aí eu me pergunto. Quem seria o mais ogro dessa história toda? História aumentada, claro, pela espécie homo sapiens machus funkeirus contador de vantagins. A vítima obrigada a “traçar” o elefante? Ou a espécie homo sapiens femea baixus estima?

Será que algumas mulheres não se envergonham ao rebaixar-se ao ponto de ficar com uma criatura dessas em troca de umas horas de prazer? (Se é que se pode sentir prazer com alguém assim..). Será que ela realmente é digna de caridade por não se encaixar aos padrões de beleza? Ou será que ela é tão baixa e vulgar quanto àquele homem?

Fica a duvida e a indignação com as pessoas que expõe suas vidas medíocres dentro do transporte publico, sem preocupar-se com a garotinha de mais ou menos cinco anos que estava à sua frente e tão pouco em demonstrar vergonha com o senhor idoso que só balançava a cabeça em negação àquele rapaz contador de historia.

Presentes doces

Minha amiga-mãe me deu de presente um presente "sentimental".

Uma toalha bordada à mão que deve ter uns 40 anos. Ela pertenceu ao padre Sílvio que era amigo de nossa família e faleceu em 2007. Antes de falecer ele deu essa toalha de presente para a minha mãe e ela passou pra mim.

Tento passar aos  meus alunos a importância sentimental e histórica de alguns objetos. Coisas pequenas que  contam a história de  nossa existência e do mundo em que vivemos.



13 de maio de 2011

Realidades

Pena a vida não ser eterna poesia.... O buraco é mais embaixo.


Não Há Vagas ( Ferreira Gular)

O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
- porque o poema, senhores,
está fechado:
"não há vagas"
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede
nem cheira.

Dona Geralda  - ex catadora de papel de BH e uma das fundadoras da Asmare

Vivemos as mazelas sociais como: o homem faminto (”sem estômago”), a mulher fútil (“de nuvens”), a fruta cara (“sem preço”). Nada muda em nossa sociedade.




11 de maio de 2011

Desastrada ou Keilisses

quando não me corto ,me queimo...

quando não me queimo, quebro um copo...

10 de maio de 2011

Projeto Felicidade

Não sou fã de livros de auto-ajuda e costumo evitar os bests Sellers... Mas ontem, tomando meu frozen yogurt (viciada no natural p 1 top) entrei na Leitura e peguei um livro para “zapear” sem olhar o título e sem compromisso com a boa e edificante leitura.


O tal livro era o Projeto Felicidade – Ou: porque passei um ano tentando cantar pelas manhãs, arrumar os armários, brigar direito, ler Aristóteles e ter mais diversão em geral de Gretchen Rubin. Onde a autora traça metas e planos para tornar-se mais feliz.

Durante um ano inteiro, a autora reuniu todos os livros que pôde descobrir sobre felicidade. E também as pesquisas científicas mais recentes, os conselhos da sabedoria popular, as resoluções religiosas, os mantras de gurus de auto- ajuda, os pensamentos dos grandes filósofos, as questões levantadas pela história, pela arte, pela psicanálise, letras de música e dizeres pichados em portas de banheiro. Tudo que se disse sobre felicidade (e sobre como conquistá-la) ela leu, ouviu, refletiu sobre – e colocou em prática.

Dia após dia, Gretchen testou tudo o que se dizia que a ajudaria a alcançar a realização. Cumprimentar estranhos, comer chocolate, fazer exercícios, arrumar gavetas, cantar – qualquer coisa que lhe prometesse um pouco mais de alegria, ela experimentou. E também criou uma espécie de mandamentos pessoais para ser mais feliz, além de ter criado um blog para dividir suas opiniões e mostrar o que deu certo e errado em seu projeto. Mais tarde o blog virou esse livro...

Enfim, diante desse livro refleti sobre como levo a vida sobre alguns aspectos, sobre o que deixo passar sem dar o devido valor e o que vira tempestade em copo d’água em minhas mãos. Pensei no quanto perco ao tentar ter as rédeas e o domínio das situações; que tenho dado poucas provas de amor e que a máxima da minha vida eu dexei de lado ao querer ser prática demais: A Felicidade é feita de momentos.




No meu caderno fofo vou colocar em prática a minha versão de deixar a vida mais leve e um tanto mais feliz.

4 de maio de 2011

Vergonha???

A internet me atrapalhou... querendo ser esperta, pesquisei na internet uma matéria um tanto chata para escrever um texto e dei de cara com ele quase pronto. Fui lá, mudei algumas coisas, completei com minhas opniões e enviei o texto.

O professor entendeu ctrl c ctrl v, enviou o linhk da minha brilhante idéia e me deu zero...

Nem questionei e nem tanto me expliquei.

As vezes é melhor vestir a carapuça...