imaginem à louca andando pelas Asas...
fotos: Googel imagens
Brasília! Umas 30 vezes eu estive por lá, incluindo as cidades satélites. Todas às vezes à trabalho, só para variar.
Já fiquei por 40 dias, com direito a comemorar meu aniversário. Já chorei horrores nas Asas e Lagos de Brasília. Os candangos e brasilienses que me perdoem, mas o povo de Brasília não é muito de papo, não sabem o nome do vizinho da frente, vivem em seu mundo particular e ponto final.
A nossa turma de pesquisadores apelidou carinhosamente os Plano Piloto de Brasília de “Carái de Asa”. A gente penava naquele lugar. Puta que pariu! Ninguém atendia, ninguém completava as entrevistas. Saía do hotel às 08:00 da madrugada e chegava às 21:00 com 3, 4 entrevistas prontas, contra uma produção de até 15 entrevistas diárias em outras cidades.
Mas nem tudo foi perrengue em Brasília. Fui realizar um trabalho só com maiores de 60 anos e nessa sim eu fui feliz. Conheci uma tia do Miguel Falabela, que me mostrou fotos para provar o parentesco e reclamou horrores do sobrinho desnaturado. Fiz amizade com um senhor fofinho que escrevia lindos poemas (ele tinha uns 75 anos) e me presenteou com um livro, seu.
Outro velhinho me achou uma pobre coitada por andar naquele sol escaldante de Brasília e me deu 30,00 para eu almoçar ou tomar uma cerveja, como forma de agradecimento pela companhia que eu fiz à ele e à sua esposa.
Participei com minha amiga e fiei escudeira Silvana de vários churrascos nas casas das cidades Satélites de Brasília. No Lago Paranoá já tínhamos nosso boteco favorito para tomar uma depois da ralação.
Uma milionária filha de uma puta do Lago Sul, chamou a policia pois jurava que nós queríamos assaltar sua mansão só porque no questionário perguntava quantas geladeiras e quantos automóveis tinham na casa dela. Fui dar um rolé na delegacia de Brasília. Tivemos que desenhar para o delegado que éramos simples entrevistadoras e que é através dos bens de uma pessoa é que sabemos qual a classe social que ela pertence.
Brasília para nosso trabalho era tão sofrido que em vez de sairmos cada um para seu canto e realizar o trabalho, sempre saiamos juntos, assim um ajudava o outro. Puro apoio moral.
Em Brasília já mandei uma dúzia de pessoas tomar no cu. E mandei com gosto. Já rasguei o trabalho na frente do dono da empresa, já tomei porres dentro do quarto de hotel.
Odeio àquela organização metida à besta de Brasília. Setor comercial, setor bancário, setor dos ministérios, setor das mansões, setor hospitalar, setor dos restaurantes, setor das putas....
Vc tem que andar horrores se quiser ir ao banco e à farmácia no mesmo dia.
Coisas boas em Brasília e Cidades Satélites? Sim, existem. Como as feiras da Ceilândia, do Guará e dos Importados e a avenida de Taguatinga repleta de bares e o Hotel Kingston que foi meu lar por dias e meses, onde eu tomei café com o Gino e Geno, com o Rick e Rener, Bruno e Marrone e com a Gretch. Hohoho.
fotos: Googel imagens
Essa série é longa, queridões. Sou uma menina rodada....
Brasília! Umas 30 vezes eu estive por lá, incluindo as cidades satélites. Todas às vezes à trabalho, só para variar.
Já fiquei por 40 dias, com direito a comemorar meu aniversário. Já chorei horrores nas Asas e Lagos de Brasília. Os candangos e brasilienses que me perdoem, mas o povo de Brasília não é muito de papo, não sabem o nome do vizinho da frente, vivem em seu mundo particular e ponto final.
A nossa turma de pesquisadores apelidou carinhosamente os Plano Piloto de Brasília de “Carái de Asa”. A gente penava naquele lugar. Puta que pariu! Ninguém atendia, ninguém completava as entrevistas. Saía do hotel às 08:00 da madrugada e chegava às 21:00 com 3, 4 entrevistas prontas, contra uma produção de até 15 entrevistas diárias em outras cidades.
Mas nem tudo foi perrengue em Brasília. Fui realizar um trabalho só com maiores de 60 anos e nessa sim eu fui feliz. Conheci uma tia do Miguel Falabela, que me mostrou fotos para provar o parentesco e reclamou horrores do sobrinho desnaturado. Fiz amizade com um senhor fofinho que escrevia lindos poemas (ele tinha uns 75 anos) e me presenteou com um livro, seu.
Outro velhinho me achou uma pobre coitada por andar naquele sol escaldante de Brasília e me deu 30,00 para eu almoçar ou tomar uma cerveja, como forma de agradecimento pela companhia que eu fiz à ele e à sua esposa.
Participei com minha amiga e fiei escudeira Silvana de vários churrascos nas casas das cidades Satélites de Brasília. No Lago Paranoá já tínhamos nosso boteco favorito para tomar uma depois da ralação.
Uma milionária filha de uma puta do Lago Sul, chamou a policia pois jurava que nós queríamos assaltar sua mansão só porque no questionário perguntava quantas geladeiras e quantos automóveis tinham na casa dela. Fui dar um rolé na delegacia de Brasília. Tivemos que desenhar para o delegado que éramos simples entrevistadoras e que é através dos bens de uma pessoa é que sabemos qual a classe social que ela pertence.
Brasília para nosso trabalho era tão sofrido que em vez de sairmos cada um para seu canto e realizar o trabalho, sempre saiamos juntos, assim um ajudava o outro. Puro apoio moral.
Em Brasília já mandei uma dúzia de pessoas tomar no cu. E mandei com gosto. Já rasguei o trabalho na frente do dono da empresa, já tomei porres dentro do quarto de hotel.
Odeio àquela organização metida à besta de Brasília. Setor comercial, setor bancário, setor dos ministérios, setor das mansões, setor hospitalar, setor dos restaurantes, setor das putas....
Vc tem que andar horrores se quiser ir ao banco e à farmácia no mesmo dia.
Coisas boas em Brasília e Cidades Satélites? Sim, existem. Como as feiras da Ceilândia, do Guará e dos Importados e a avenida de Taguatinga repleta de bares e o Hotel Kingston que foi meu lar por dias e meses, onde eu tomei café com o Gino e Geno, com o Rick e Rener, Bruno e Marrone e com a Gretch. Hohoho.
Só volto em Brasília se for para tomar café com o Lula, O cara.
4 comentários:
TExto bacana, Keilinha. Adoro Bsb. Beijo
E eu adoro essa sua barba, moço!
Bjs
Muito bom o texto, mas tem filho da puta demais nele, rsrsrs
Bjos!
Eu sou uma pessoa que fala palavrão vida, cassete...
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